No devido tempo, todos os seus troféus serão jogados no lixo por alguém (James Dobson)

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Departamento de Educação da Assembleia de Deus de Chapecó

25.5.10

Domando nossos Instintos

Um ermitão, uma destas pessoas que se refugiam na solidão do deserto, do bosque ou das montanhas para dedicar-se somente à oração e penitência, muitas vezes comentava que tinha muito o que fazer. Perguntaram-lhe como era possível que em sua solidão tivesse tanto trabalho. - Tenho que domar dois falcões, treinar duas águias, manter quietos dois coelhos, vigiar uma serpente, carregar um asno e sujeitar um leão.

- Não vemos nenhum animal perto do local onde vives. Onde estão estes animais?

O ermitão explicou:

- Estes animais todos os homens têm, vocês também...

Os dois falcões se lançam sobre tudo o que aparece, seja bom ou mau. Tenho que domá-los para que só fixem sobre uma boa presa. São meus olhos.

As duas águias ferem e destroçam com suas garras. Tenho que treiná-las para que sejam úteis e ajudem sem ferir. São minhas mãos.

Os dois coelhos querem ir onde lhes agrada, fugindo dos demais e esquivando-se das dificuldades. Tenho que ensinar-lhes a ficarem quietos mesmo que seja penoso , problemático ou desagradável. São meus pés.

O mais difícil é vigiar a serpente, apesar dela estar presa numa jaula de 32 barras. Está sempre pronta para morder e envenenar os que a rodeiam, mal se abre a jaula. Se não a vigio de perto, causa danos. É minha língua.

O burro é muito obstinado, não quer cumprir com suas obrigações. Alega estar cansado e se recusa a transportar a carga de cada dia. É meu corpo.

Finalmente, preciso domar o leão. Quer ser o rei, o mais importante; é vaidoso e orgulhoso. É meu coração.


Portanto, há muito que fazer...

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